A trajetória dos negros no Brasil sempre foi de luta, resistência e sobrevivência. Durante o processo da escravidão uma das formas de resistência ao colonialismo e ao catolicismo dominante foi a religião. Os sujeitos escravizados trouxeram consigo suas cresças e cosmologias que associadas ao catolicismo e elementos de origem indígenas deram origens às religiões afro-brasileiras. Essas manifestações se constituíram em meio a muitas dificuldades e ainda sofre para ganhar espaço e se efetivar enquanto religião na sociedade. Podemos pensar que religiões de matrizes africanas como o Candomblé, a Umbanda e Tambor de Mina, podem ser vistas como uma espécie de instituição de resistência cultural. Primeiramente dos africanos, e depois dos afrodescendentes, diante de um sincretismo forjado pela história. Historicamente pode-se afirmar que os terreiros de religião afro-brasileira, em suas variadas e múltiplas formas, tornaram-se espaços de resistência e luta política.
CONTATOS:
Grupo de Pesquisa: Religião e Cultura Popular - GP Mina
Linha de Pesquisa: Museu Afro-Digital – MAD/MA
Sala: CEB Velho, último corredor, sala 07
Cidade Universitária Dom Delgado
Av. dos Portugueses 1966, Bacanga
CEP 65085-580 – São Luís – MA
REDE DIGITAL
BAHIA
MARANHÃO
MATO GROSSO
PERNAMBUCO
RIO DE JANEIRO
Site: www.museuafro.ufma.br
Email: mdafro.desoc@ufma.br
APOIO: